terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Cap 20 - A star shine but your light is the brightest

 Depois de passar a tarde na praia, tomei um banho e coloquei um vestido leve e fresco. Tava muito calor. Colquei uma rasterinha nos pés e prendi meu cabelo em um  rabo e deixei a franja solta. Joe me levou a uma lanchonete muito boa.
- Tá gostoso ? - ele perguntou.
- Sim - disse comendo minhas batatas fritas.
- É uma gorda mesmo.
- Ei, foi você que quis vir em uma lanchonete, balofo.
- Me ama.
- Nos seus sonhos, baby. - Mostrei a língua pra ele.
- Não aprende mesmo.
- Vish, não quero beijo não.
- Não mesmo ? - ele disse colando nossas testas e nossos narizes.
Eu apenas ri e beijei-o.
- Tá vendo como me ama.
- Eu ? Você que me ama.
- A tá, sonha gatinha.
Eu ri de novo.
- Te amo.
- Também. - disse sorrindo.
- Sabia. - ele disse me irritando.
- Joe, já ta tarde, já estão fechando aqui, não é melhor voltarmos ?
- Sim e não.
- Como assim ?
- Nós vamos voltar, mas não pro hotel.
- Não ?
- Não, nós vamos dormir na praia. Em uma barraca.
- Acampamento ? - disse com os olhos brilahndo.
- É uma criança feliz mesmo.
- Chato.
- Linda.
Selei nosso lábios.
- Vamos, pequena ?
- Demorou.
Ele pagou a conta, eu nem reclaamva mais, ele nunca me deixava pagar.
Quando cheguei na praia, ela uma praia mais reservada, tinha uma barraca e ela era complemante cercada a protegida.
Sentamos na areia em cima de um cobertor estendido na mesma. Olhei para o céu estralado na minha última noite na Australia.
Uma lágrima teimosa insistiu em cair dos meus olhos.
- Ei não chora minha pequena - ele disse limpando minha lágrima.
- Desculpa por isso, é que eu vou sentir muita falta das noites, das estrelas, da nossa estrela. - Olhei pra nossa estrela nesse momento.
- Já reparou que ela brilha muito mais do que as outras, quando  estamos juntos.
- Sim. - disse sorrindo por ele reparar também.
- Já que você disse nossa estrela, eu tenho que te contar uma coisa. - ele disse calmo e sorrindo.
- Pode confessar, Joe, você me ama.
- Ei para de sonhar, boneca. - ele disse rindo. - Mas, agora é sério, eu não fui no aeroporto hoje de manhã.
- Não ? - perguntei tentando entender.
- Não - ele disse.
- E você foi aonde ?
- Eu fui registrar uma coisa. -e le começou a explicar.
- ãahn ? - disse ainda confusa.
Ele tirou um papel oficial do bolso, tava dobrado, mas não amaçado e me entregou.
Algumas lágrimas de emoção caíram de meus olhos naquele momento. Joe não podia ser mais fofo e apaixonante.
Era um registro. Ele dera meu nome a nossa estrela.
- Eu.. não sei nem o que dizer, meu amor.
- Não diz nada.
- obriga, por tudo - disse ainda com lágrimas caindo dos olhos.
Ele enchugou minhas lágrimas e beijou meu lábios.
- De nada.
E então nós nos beijamos. Naquele momento eu esqueci que iríamos nos separar, esqueci que logo não teria mais nada, esqueci do resto do mundo. Eu só pensei em mim, no Joe e em nós. Nada que acontecesse mudaria o que eu sentia por ele.
- Eu te amo, Joe, pra sempre - disse quando partimos o beijo.
- Eu também, nunca vou deixar de te amar.
Dormimos ali mesmo, deitados na areia abraçados e com sorrisos bobos nos rostos. Não havia escuridão nem nada que pudesse nós seprar naquele momento, pois nossa estrela brilhava radiante, destacando-se no céu estrelado de verão.

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