segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cap 19 - 'cause I see sparks fly whenever you smile

Os momentos ao lado dele passaram rápido demais desde aquele dia no parque aquático. Mas cada segundo era precioso e muito bem aproveitado. Iríamos embora de nosso perfeito verão no dia seguinte, as oito da noite, o que significava que eu e Joe teríamos hoje a nossa última noite estrelada e mágica, juntos. Estremeci ao pensar nisso e livrei minha mente de tais pensamentos; prometi a mim mesma que não choraria antes da hora e aproveitaria cada segundo ao lado dele. Antes que se pergunte eu estava no meu quarto de hotel, esperando o Joe vim me pegar para passarmos o dia juntos. Ele não me contou o que iríamos fazer e só para constar já era de tarde. Eu não vi o Joe de manhã. Ele me disse que teria que resolver algo com seu voou e disse que eu poderia descansar durante a manhã, eu não queria ficar longe dele, mas teria que me acostumar com isso, então resolvi aceitar a proposta dele. Outra cosia que estranhei foi que ele levou minha palheta consigo. Não deu muitas explicações, disse que precisava dela durante a manhã. Comecei a assistir algum desenho na TV enquanto esperava o Joe, eu já estava pronta, vestia um biquíni e um vestido de malha roxo por cima. Enquanto me distraia com a  TV a campainha tocou.
Abri a porta e logo senti o calor do seu abraço.
- Oi baby - disse
- Oi, pequena. - ele me deu um selinho - tudo bem ?
- Tudo sim, só estou triste de pensar que amanhã isso tudo vai acabar, eu não vou mais te ver.
- Aaaaaah, eu sabia, não vive sem mim - ele começou a me provocar.
- Convencido.
- Realista.
- Aaaah, pode parar, Joe . Eu to falando sério.
- Eu sei pequena, só quis brincar pra te ver sorrindo. E eu também vou sentir sua falta.
- Eu sei. - mostrei a língua pra ele.
- Você não aprende mesmo né ?
- O que ?
- Que quem mostra a língua pede beijo.
Eu apenas ri enquanto ele colava seus lábios no meu. Logo sua língua invadiu minha boca e nos separamos ofegantes, quebrando o beijo com vários selinhos.
- Talvez eu não queira aprender.
- Safada.
- Eu ? Você, Joseph. É você que entende mal quando eu te mostro a língua.
Ele riu.
- Antes de ir eu quero te devolver uma coisa.
Ele tirou algo do bolso, me virou de costas e colocou um colar em meu pescoço. Quando reparei no colar vi que a palheta dele estava pendurada nele.
- Que lindo, Joe.
- Gostou mesmo ?
- Sim, obrigado meu amor.
- Por nada, minha pequena.
Nos beijamos de novo, dessa vez com mais calma e mais paixão. Passamos a tarde na praia, de jeito que sempre ficávamos, rindo, correndo e trocando carinhos juntos. Eu sempre me sentia completa ao lado dele, era como se não faltasse nada. Era incrível o poder que ele tinha sobre mim. As borboletas no estômago ainda eram frequentes quando ele me beijava, ou me abraçava. O sorriso dele ainda me fazia tremer as pernas e os olhos dele ainda eram penetrantes e apaixonantes.
- No que você tá pensando, pequena ?
- No mesmo se sempre.
- E seria ?
- Adivinha.
- Hmm, eu tenho uma hipótese.
- Arrisca.
- Quero ouvir de você.
Eu suspirei. - Em você - disse corando.
Ele então me beijou me fazendo deitar na areia ao seu lado. Ele partiu o beijo precisando de ar, mordendo de leve meu lábio inferior.
- Eu também só penso em você - ele disse ainda com os lábios colados aos meus e eu o puxei para mim e beijei-o de  novo.
Eu e Joe combinamos de comer um hambuguer e depois ele me levaria a um lugar especial segundo ele. É claro que concordei, além do mais, as surpresas do Joe eram sempre perfeitas e eu só queria passar todo tempo que me restava ao lado dele.

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